Dos encontros que o ônibus nos proporciona
Um dia normal. O sol brilhava alto no céu quase sem nuvens de uma terça-feira de janeiro. Os pensamentos passavam do dia monótono que seria a aula para a possibilidade de estar bem longe de toda essa realidade no ano que está por vir. Cumprimento o amigo da minha irmã, trocamos algumas meias palavras e voltamos para as nossas posições originais. O ônibus demora mais que o habitual, olho para o relógio, 13h. Resolvo pegar os fones de ouvidos, mas o ônibus da sinal de que está chegando. Devolvo a bolsa para a posição original. Faço sinal para que o ônibus pare. Subo. Fico com um pouco de raiva, o ônibus está muito cheio, terei que ir em pé e no apertado. Pago a passagem e passo na roleta. Resolvo permanecer ali, próximo a catraca. Coloco a bolsa para a frente para não atrapalhar as outras pessoas que eram corajosas o bastante para atravessar o longo corredor até o final do ônibus, nas condições que ele se encontrava. Finalmente me desligo, presa em meus loucos devaneios. morro. ...