Precisa de um título - parte 8



Oi gente, e aí como estão? Por aqui está tudo ótimo, não paramos no hotel. Além de estarmos conhecendo a cidade, estamos procurando um apartamento para a Jessica. Com vocês devem lembrar, ela vai ficar aqui em Londres por um ano para fazer sua pós-graduação. Ah gente já ia esquecendo... Conheci um garoto que além de lindo é muito fofo. Vou contar a história para vocês. Conhecemo-nos no Regent’s Park, eu estava chorando [pra variar... toda aquela história com o Caio veio à tona, então estava bem triste], conversamos por algumas horas e depois nos despedimos. Voltei para o hotel e ele não me saía da cabeça. Contei para a Grazi sobre o menino e ela com sempre fria e calculista me disse:

-  Poxa vida Ruana, nós mal chegamos e você já se apaixonou. Pode esquecê-lo, pois esta foi a primeira e a última vez que vocês se viram. 

- Ela está certa. – Eu pensei comigo. Além do mais o Caio ainda era uma parte bem viva em mim. Mas eu queria de todas as maneiras esquecer o dito cujo que tanto me atormentava, Caio tinha que se tornar passado, mas ele ainda era bem vivo em meu coração.

À tarde eu, Grazi e a Jessica saímos em busca de algum apartamento legal e barato. Encontramos um imóvel em frente ao Regent’s Park. Adivinhem... Encontramo-nos de novo. Jessica como sempre me fez pagar o maior mico... Já foi puxar conversa com o menino... Mas tudo bem isso a gente supera.  
Enquanto a Jessica e a Grazi olhavam o apartamento que era no mesmo prédio dele [não podia esquecer este detalhe, risos] eu e ele fomos tomar um sorvete. Se eu descobri o nome dele? Ah sim, claro, descobri. Enquanto caminhávamos, ele pegou minha câmera e começou a tirar fotos minhas. Paramos um pouco em baixo de uma árvore e ele virou pra mim e disse:

- Qual o nome desta garota que entrou em minha mente e não quer sair mais?
Eu rindo, respondi:

- Meu nome é Ruana. [Minhas bochechas começaram a ficar vermelhas.]

Ele sorrindo, disse seu nome:

- Meu nome é Stephen. – Disse-me levantando-se. 

Conversa vai conversa vem, ele começou a brincar. Quando eu vi já estávamos correndo pelo parque. Ele continuava com minha câmera e voltou a tirar foto. Agora fotos nossas, na maioria eu saí fazendo careta. Foi a melhor tarde desde que cheguei a Londres. Por algumas horas eu consegui esquecê-lo.

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