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Mostrando postagens de junho, 2012

Caros amigos,

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Com estão? Hoje estou aqui para dizer a vocês que eu não os esqueci, só estou um pouco sem tempo e me dedicando a uma obra que espero lançar o mais rápido possível, uma obra que espero que vocês curtam. Bom, essa semana separarei um tempo para preparar alguns textos e compensar a minha falta com os senhores. Peço mil desculpas, mas em breve estarei de volta =) Beijos e Abraços carinhosos. ____Ruana Lins

Laçamento do livro - Descobrindo o câncer de mama

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Acontecerá no dia 15 de Julho de 2012(Domingo), o lançamento do livro Descobrindo o Câncer de Mama da autora Ana Katharina de Albuquerque Lima Soares , que tem como objetivo contar as experiências vividas, abrir espaço para discussões e reflexões sobre os cuidados que toda mulher deve ter, e o papel social em disseminar conhecimento do problema que atinge milhares de mulheres no Brasil e no mundo, apresentar orientações, promover palestras, oficinas, mesas-redondas, sessões técnicas, divulgar casos de sucesso de cura e iniciativas que possam melhorar a vida de quem vive com câncer de mama. Estão previstas mais de 150 convidados, 02 palestrantes abordando temas como a superação e solidariedade da família e amigos. Completando a programação, estão previstos um show com Dj e músico da terra. A participação no evento é mediante convite! O público alvo do lançamento é bastante amplo. É esperada a participação da sociedade em geral, especialmente médicos, pessoas, associações, movim

Entre Nós - O Fim

Procurei sua carta junto de todas as outras que ele havia escrito para mim e que guardei durante todos estes anos. Sentei-me na beirada da cama, e não conseguia parar de olhar para aquelas três palavras, escritas docemente, cheio de amor puro, "Eu Te Amo". As lágrimas pareciam não ter fim, eu sentia uma dor que chegava a ser insuportável. Peguei-me lembrando daquele tempo, como era bom estar junto dele, sentir seus beijos, seu carinho. Dor, alegria, lembranças, saudades, todos os sentimentos se misturavam. Enxugando as lágrimas abri a carta que ele havia escrito para mim.  Minhas mãos tremiam. "Querida Nanda, Como é difícil estar aqui, desse lado, escrevendo uma carta para o amor da minha vida quando eu queria que você estivesse aqui ao meu lado segurando minha mão e cuidando de nossos pequenos. Não sei como você está, mas quero que saiba que apesar de tudo, de todas as brigas, quando eu te vejo meu coração se sente mais feliz e protegido. Todos estes anos c

Do you remember ?

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Você se lembra da primeira vez que nos encontramos? Eu me lembro, foi em algum dia de janeiro. Estava frio, o vento fazia questão de sussurrar palavras doces em meu ouvido. Você me fez esperar tanto, mas eu nem liguei, sabe por quê? Porque eu sabia que era louca por você, eu sempre soube isso. Lembra quando eu me atrasava e não havia mais lugar para colocar minha bicicleta e eu a amarrava com a sua? Eu sempre caio em gargalhadas quando me lembro disso. Você ficou tão chateado. Quer saber de uma coisa? Eu nunca te disse, mas você fica tão fofo quando está com raiva que eu não suporto e acabo mais uma vez sendo toda tua.  Você lembra aquela vez quando nos mudamos e toda a noite você pegava seu violão, sentava no chão da sala e tocava músicas de amor para mim? Eu dizia que era o nosso conto de fadas, e de algum canto da casa você grita: "Você ainda diz que é o nosso conto de fadas!" e não posso negar, é a pura verdade meu príncipe com cavalo branco. Lembra da nossa árvo

A dor que dói mais por Martha Medeiros

Trancar o dedo numa porta dói.  Bater com o queixo no chão dói.  Torcer o tornozelo dói.  Um tapa, um soco, um pontapé, doem.  Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,  dói cólica, cárie e pedra no rim.  Mas o que mais dói é a saudade.  Saudade de um irmão que mora longe.  Saudade de uma cachoeira da infância.  Saudade de um filho que estuda fora.  Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.  Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.  Saudade de uma cidade.  Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.  Doem essas saudades todas.  Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.  Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.  Saudade da presença, e até da ausência consentida.  Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.  Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.  Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.  Contudo, quando o amor de

#Desejos

Quando o sol estiver se escondendo e a lua começar a brilhar, por favor, gentilmente me beije. ___Ruana Lins

Entre Nós - Final: Marcos

Naquela noite jantei com a família de Fernanda. Passei horas brincando com Sofia, pensando que aquela poderia ser a minha bebê, a minha família, que eu iria proteger de tudo e de todos. Mas eu olhava fundo nos olhos de Nanda e já não conseguia encontrar a camaradagem que um dia fez parte de nossas vidas. A coragem começava a falhar, o medo de perdê-la de novo, fazia meu coração bater mais que o normal e provocava desconfortos em meu estômago. Senti minhas pernas começarem a tremer. A voz parecia não querer sair. Olhava para os seus olhos castanhos tentando encontrar algum conforto. Senti sua mão gelada, talvez pelo medo do que poderia acontecer, em meus ombros, seus dedos apertavam um pouco, era como se ela entendesse o que eu estava sentindo, o que eu pedia. Falei de uma vez, sem tropeços, segurando choros, o que não havia contado a ninguém: - Eu estou com câncer. Só tenho alguns meses. Seus olhos passaram a não encarar os meus, o medo de não vê-los tornava-se cada vez maior,