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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Sem perspectiva...

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Chovia naquela manhã. Meus olhos inchados denunciavam que eu havia chorado durante boa parte da noite e da madrugada. Levantei sem muita coragem, abri as cortinas, o mar estava agitado, mal conseguia ver a copa das árvores de tanta neblina, a mesma coisa acontecia com ele, mal conseguia lembrar nossos momentos, risadas, beijos, abraços. Ele sempre falou que eu nunca escrevi nada sobre ele, mas tudo que eu escrevo é sobre ele. Cada palavra, cada virgula, cada ponto final. O que mais ele queria? Que todos os gestos fossem dele também? Que todos os risos e lágrimas também fossem dele? Bom... Além das palavras ele conseguiu agora as minhas lágrimas. Eu, aquela menina que sempre disse que nunca iria chorar por ele, agora chora e todas as minhas lágrimas são dele e por ele, todas as palavras continuaram sendo sobre ele, cada gesto continuou lembrando ele, mas cada sorriso arrancado dos lábios que agora sentem o gosto das lágrimas salgadas não eram dele, talvez um dia tivessem sido, m
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Existe um lugar pra onde eu posso ir, Quando eu me sinto fraco, Quando eu me sinto triste. É a minha mente, E não existe tempo quando estou sozinho. (Beatles)

Carta para ele...

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Caro Moço, Desculpa esse meu mau humor, se as vezes te ignoro, desculpa por essa minha mania boba de sempre afastar as pessoas que eu mais amo. É que eu não sei como se faz isso, é tudo tão novo, tão estranho. Eu sei que eu pareço forte, mas aqui dentro está uma bagunça enorme. É tudo tão difícil, as palavras começam a sumir não sei o que dizer... Talvez eu esteja perdendo o jeito ou talvez seja só essa angustia dentro do peito. Eu sei que sempre estou sorrindo, nunca falo nada, sempre disposta a ouvir os problemas dos meus amigos e até a ajuda-los, sei também que nunca estou pronta e sei que dou voltas para admitir a verdade. Estou sufocada com o medo da possibilidade de te perder.. Isso me assusta tanto que talvez eu que esteja causando tudo isso com aquela minha mania louca. Eu quero tanto que isso entre nós der certo, quero tanto que você não seja apenas mais um que eu vou desligar o telefone ou bater a porta na cara... Só preciso saber que você está ao meu lado com seu ombro

Partiste

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Partiste sem se despedir, pensando  que não deixarias saudades...mais te enganastes Meu dia é sem luz, meu minuto é Uma eternidade, o coração dói e os Olhos se perdem em lágrimas. Como faz falta tua fala sussurrada, Teu doce sorriso, a firmeza do teu   Olhar e o afago de tuas mãos ao me   Acariciar. A dor que degenera meu interior é Proporcional ao teu amor... Volta...ao menos para se despedir. ( André Lins)
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Um dia me perguntaram: "Por que você coleciona livros? Cara deixa de ser 'besta'" Fiquei olhando pra ela e lembrei-me de um trecho do Livro O bibliófilo Aprendiz de Rubens Borba de Moraes. Dizia ele: "(...) Se depois de todos esses argumentos ainda houver quem lhe pergunte: "Para que serve colecionar livros raros?" (...) Responda: "Para você não serve para nada."                                  Moraes, Rubens Borba de; O Bibliófilo Aprendiz; pg. 18 Eis o que eu respondi: "Para você não serve para nada. Para mim é tudo. Eles me trazem alegria. Eis aí a diferença entre eu e você. E se por colecionar livros eu sou besta, bem... continuarei sendo."
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“Eu coleciono livros da mesma forma que minhas amigas compram bolsas de grife. Às vezes, só gosto de saber que os tenho e lê-los de fato não vem ao caso. Não que eu não termine lendo-os todos, um por um. Eu os leio. Mas o mero ato de comprá-los me deixa alegre” (Jennifer Kaufman)
“Vivo do que para muitos é algo sem sentido, mas que para mim é inexplicável. Amo esse mundo que nos aproximou… Estamos distantes, mas procuramos um ao outro há dias, meses e há quase dois anos. Mesmo que um dia você não possa mais, continuarei sempre a vir aqui para te contar sobre os meus dias. Eu nunca vou perder a esperança de te encontrar.” (Do filme “A casa do lago”)

Noite

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De repente está tudo meio seco, meio cinza e a noite me leva para algum lugar, quando vejo estou em um bar e nossa trilha sonora começa a tocar. Nossos caminhos tão diferentes mas que sempre nos levam aos mesmos lugares. E a noite chega ensurdecedora, surto, grito, choro e você sempre ganha. Fecho os olhos, me entrego, o som começa a rolar quando percebemos estamos no meio de uma comédia romântica. Seu cheiro me atrai, meus olhos procuram desesperadamente os seus, então fecho os olhos na tentativa de esquece-lo, mas a nossa música me leva mais uma vez de volta para você. E mais uma vez a noite cai, o choro brota com uma facilidade como se a luz não entrasse mais. Vai ver que a confusão fui eu que fiz... Fui eu...

"O pra sempre, sempre acaba.."

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Saudades dos amigos, das lembranças daqueles dias de verão correndo na quadra, gritando, suados, vermelhos e ninguém ligava. Tínhamos a certeza de que seria para sempre, até que aquele inverno chegou. Agora nossos olhos que estavam vermelhos, estávamos quase sem voz de tanto gritar, na tentativa de levar embora a dor que esmagava nosso coração e todos nos olhavam dizendo que ia passar. Mas não vai passar! Não passa, caramba! Eram nossos amigos, nossos irmãos. Amigos de um década, amigos que apenas deixaram de existir. Agora só nos restam as fotos e as lembranças que pedimos a Ele com toda a força que não virem fumaça, pois foi tudo o que nos restou. E no final de tudo nos levantamos, obrigados a seguir em frente, as vezes nos damos conta que eles estão perto de nós, olhamos para trás e lá estão eles... nos olhando, brincando, sorrindo, acenando... E isso me faz sorrir de novo. Ruana Lins Ps.: A todos os amigos que estão nos devendo seu belo sorriso. Amo vocês... Aonde
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Sinceramente?! Eu não sei o nome disso que nós temos. Só sei que é bonito, meigo, fofo, bobo e que eu quero que dure muito, muito tempo. Então transformemos nossas semanas em décadas, que a cada inverno nós saibamos que queremos permanecer juntos por muitos outros invernos. Ruana Lins
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“Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter freqüentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.” (Martha Medeiros)