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Mostrando postagens de julho, 2012

Mudança

Esse é um daqueles textos bobos, sobre sentimentos bobos, dúvidas bobas e bloqueios mais bobos ainda que não me deixam escrever o que sinto. Tenho tanto a dizer ultimamente, às vezes até consigo dizer uma coisa aqui e outra ali, mas acabado escondendo o verdadeiro sentimento só para mim.  Ninguém nunca espera nada de mim. Mas ninguém me conhece realmente. Ninguém sabe quando estou prestes a explodir e muito menos quando não suporto mais. Não, você definitivamente não sabe. Como poderia, se não nos falamos faz mais de dois meses. Acho que nem lembro mais como é tua voz. Provavelmente você não sabe, mas me machucou tanto nos últimos dias, pois é, você deveria saber que eu não choro fácil, porém me machucar é a coisa mais fácil que existe na vida. O tal do amor, resolvi excluir de vez da minha vida. Tornar-me mais fria. Sinceramente, muitas vezes as pessoas precisam que sejamos frias com elas para que percebam que nós existimos. Cansei de ser a boazinha, a que entende, que faz de

Ser escritor

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Eu escrevo para fugir do mundo e também para fazer parte dele. Escrevo por instinto, vontade, sem explicação, por necessidade. No começo por não ter nada o que fazer, hoje por amor. Prefiro gastar papel e caneta a lágrimas e sofrimentos. Adoro ver folhas em branco tomando a forma do que penso, do que vejo, do que os olhos são capazes de expressar no silêncio. Escrevo, basicamente por não saber fazer outra coisa tão bem. Por me sentir livre, por sentir a magia que é escrever, para fugir do mundo caótico em que vivo. Simplesmente porque quando escrevo eu sou feliz.  __Ruana Lins

Olá querido,

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Já faz um tempo que eu queria te escrever essa carta. Mas provavelmente eu me perdi no tempo, lembrando o teu olhar e como você sorrir com os olhos.   Fugi na tentativa de esquece-lo. Não, não precisa se desculpar, você não fez nada de errado, quem fez fui eu, quem te machucou fui eu . Eu estava tão feliz que fiquei atordoada. Você sabe, meu ponto negativo é pensar demais em tudo, por isso que tenho todas essas  cicatrizes . Me desculpa meu amor, mas eu precisava desse tempo, eu precisava descobrir que você era o meu cara. Que é com você que quero acordar todas as manhãs. Sair por esse mundo com você, sem ter hora pra voltar, trabalho ou pais para nos prender.  Descobri que você é o único que possui as mãos que eu quero segurar. Você sabe que sou assim meio estranha e indecisa. Mas, nossa! Como eu morro nos dias em que você não pergunta como foi o meu dia e eu posso te contar tudo, exatamente tudo pelo que passei e saber que você está ouvindo e fazendo com que o final do dia se

Nossa vida, um livro

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Nossa vida é basicamente como “o fazer um livro”. Ou talvez seja o contrário. No começo somos só alegria, ideias que brotam facilmente, a facilidade para coloca-las no papel e percebemos que  elas se encaixam perfeitamente no momento. A cada nova palavra nosso “bebê” vai ficando cada vez mais lindo, muito mais elaborado e nos enchem de orgulho. Muitos aqui podem pensar “Quem dera a vida fosse assim tão fácil!”. Mas quem falou que escrever um livro é fácil, meu caro amigo? O autor tem toda a ideia bonitinha em sua cabeça, claro que ainda em sua forma bruta precisando ser lapidada. E é aí que se encontra a dificuldade, o mesmo, acontece com nossa vida, a temos formada, muitos acreditam que já traçada e só precisamos ir lapidando, seguindo o rumo, colocando cada peça no seu devido lugar. À medida que crescemos encontramos dificuldades que ouço por aí que nos deixam mais forte, talvez porque precisamos passar por elas de cabeça erguida, porque se não for não terá o mesmo gost

Lançamento do livro Descobrindo o Câncer de Mama

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Domingo dia 15 de julho de 2012, aconteceu no salão de festas Requinte o lançamento do livro de Ana Katharina Soares, Descobrindo o Câncer de Mama. O evento foi comandado por Fernando Palmeira, Wilmar Rabêlo e Ruana Lins. Entre os presentes estavam: parentes, amigos e autoridades.  Durante a programação houve muitos momentos de emoção, quando a mãe da autora, Beth Lima, entregou a filha uma rosa e uma joia de família de grande valor sentimental, que tem como significado o seu comprometimento com a vida. Após a cerimonia de abertura iniciou-se a venda de livros, junto com a  sessão de fotos e autógrafos com a autora que tiveram um gostinho especial de boas vindas ao mundo literário.  Mas, não foi só de emoções que o evento se baseou. o Dj Diogo Marques e a banda Los borrachos deram mais animação ao evento. A autora até tocou uma música com a banda. 

"Qual é o seu sonho?"

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- Qual é o seu sonho? - A garota perguntou apressadamente. O menino, um garoto baixo, com olhos de ressaca, pele bronzeada, olhou para ela um pouco assustado com a repentina mudança de assunto. - Não sei. - O garoto ficou imóvel por algum tempo, pensativo. - Mas, por que a pergunta? - Ele voltou seus olhos negros para ela, encarando-a como se todas as respostas estivessem em seu olhar. - Sei lá, só queria saber se você tinha um sonho. - A garota deu de ombros. - Você tem algum sonho? - Ele se sentiu arrependido por ter feito tal pergunta logo para a garota mais sonhadora que ele conhecia. Ele a viu balançar a cabeça, afirmando timidamente que sim, ela tinha um sonho. - E qual é esse sonho, menina? - ele agora abria um sorriso, como se estivesse disposto a ouvi-la.  Ela correu o olhar até um banquinho do outro lado da rua, olhou para ele e o garoto assentiu que sim. Juntos atravessaram a avenida, ela tomando tempo para pensar em como contar o seu sonho e e

Anoitecer

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Quando anoitece te sinto mais perto de mim, sei que você está acordando para um novo dia aí do outro lado do mundo. Enquanto me deito sinto seu perfume que fiz questão de deixar no travesseiro, aquele que dividimos outro dia.   Sinto teu toque suave no meu rosto, imagino você aqui. Todos dizem que eu estou apaixonada, que eu sou louca por te esperar, também acho que estou apaixonada. Será que você também está apaixonado por mim? Ou é só uma forma que eu encontro para me livrar da loucura do dia a dia? Os segundos vão passando e tornam-se minutos, o sono que havia chegado há muito desapareceu da mesma forma. Levantei, fui a cozinha fazer um achocolatado. Sentei na frente do computador e abri a nossa foto mais uma vez. Seus olhos claros que chamavam tanta atenção me faziam rir lembrando o quanto você se gabava pela ciência dizer que você aguentava mais bebidas que os seus amigos de olhos escuros. Sinto o meu celular vibrar, são 10 da noite, seus olhos azuis agora estão na tela